| Crucificação | |
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Crucificação |
A morte por crucificação foi inventada pelos persas entre 539 e 533 a.C. Os romanos, porém, a popularizavam. Ela era utilizada para punir escravos rebeldes, criminosos violentos e subversivos políticos.
As pessoas crucificadas não eram enterradas. Seus corpos eram deixados para serem consumidos pelos urubus. Jesus Cristo foi uma exceção. Seu sepultamento ocorreu graças à influência de José de Arimatéia, um rico judeu simpatizantes que negociou com Pilatos, o governador.
Em 70 a.C., Espatacus e outros 6 mil rebeldes foram crucificados juntos pelo governo romano. Outro caso de crucificação em massa ocorreu durante a guerra da Judéia. Para conter o avanço de uma rebelião no local, o imperador romano Floro mandou para a cruz 3.600 pessoas. Depois, Roma seguiu enviando 500 judeus por dia para a crucificação. Só interrompeu a carnificina depois que a madeira acabou.
Morrer na cruz pode demorar até 3 dias. Normalmente, o condenado era torturado antes. O Evangelho diz que Jesus levou 6 horas para expirar.
A prática foi extinta em 313 d.C., após a liberação da prática do Cristianismo por Constantino.
A cruz se tornou símbolo cristão na Idade Média.
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